segunda-feira, 12 de dezembro de 2005

Paixão

Foste tu que me ensinaste a amar. Sinto que vivi contigo algo tão intenso que sei que não será fácil senti-lo com outra pessoa.
Onde quer que estejas, quero-te dizer que foi tão intenso e profundo que deixaste em mim marcas tão profundas que nem o tempo é capaz de apagar.
Podes até pensar que fui eu que fugi, mas o certo é que houve sempre uma parte de mim que quis guardar-te como te conheci. Existiu uma zona cá dentro que te quis manter, sem que a passagem do tempo a podesse alterar. Quis guardar-te junto a tudo o que tenho cá dentro, bem perto do mais intimo que possuo.
A vida agora tão inquieta pesa nos meus ombros, estou cansado de chorar de raiva por te ter deixado partir...
A verdade é que nunca te esqueci! Preciso dizer-te centenas de vezes, necessito confirmar m mim a força que o nosso amor nunca me deixou.
A verdade é que, como me ensinaste o amor marcaste a minha vida para todo o sempre.
O meu Amor pode, por vezes, parecer-te pouco recordado, destruído pelo meu medo ou pela sucessão dos dias, mas uma coisa é certa, indiferença minha nunca tiveste...
Vazio, solidão, lágrimas, abandono, podes compreender agora tudo o que sinto?
Sabes que sempre existiu em mim um resto de amor que permaneceu em mim até hoje?

@LoveOfTheLife

2 comentários:

Maria Carvalho disse...

Então foi engraçado...eu escrevi um poema, tu uma prosa com o mesmo título 'paixão'!! Pois é. Obrigada pelo comentário que lá deixaste. Paixão momento breve, mas que não esquecemos...beijinhos

pecado original disse...

Uma bela surpresa em volta de novidade. Adorei o teu blog. Gostei do que escreves e a alma com que sentes isto que são mais do que palavras!

Foi um prazer, Marisela